Aproveitando os laços difíceis da controvérsia, a decisão da Rockstar de retirar quase 200 veículos do vasto inventário do Grand Theft Auto Online na última atualização do San Andreas Mercenaries resultou em uma tonelada de reação da comunidade.
Este movimento, marcado como uma estratégia para “agilizar a experiência de compra”, soou o alarme, provocando acusações de paywall de conteúdo e incitando questões sobre a direção futura deste rolo compressor online.
Grande parte da reação parece ser destinada à suposta introdução do veículo ao GTA +, um serviço de assinatura premium exclusivo para consoles de geração atual, onde alguns poucos selecionados da lista podada são disponibilizados exclusivamente.
Inicialmente, a confusão girava em torno de se esses veículos foram completamente erradicados do jogo ou escondidos atrás de um acesso pago. A clareza veio na forma de discussões animadas online, onde os fãs dissecaram as implicações dessa decisão.
Após a atualização, os jogadores aprenderam que a propriedade dos veículos eliminados não será afetada. Além disso, os jogadores da próxima geração com assinatura do GTA+ podem adquirir veículos removidos específicos oferecidos no Vinewood Car Club. Uma área cinzenta persiste para jogadores de última geração ou PC, que só podem obter esses veículos esporadicamente por meio de lojas como Luxury Motors e a concessionária de Simeon, e eventos como The Lucky Wheel.
Os jogadores interpretaram o movimento inesperado da Rockstar como um impulso agressivo para a versão Enhanced and Expanded (E&E) do jogo, destinada aos consoles da próxima geração. Mas, a reação sugere uma comunidade se sentindo cada vez mais alienada.
O apelo único de GTA Online reside em sua jogabilidade de mundo aberto e seu vasto conjunto de recursos acessíveis. Não é nenhuma surpresa que a decisão de truncar a disponibilidade do veículo, juntamente com a introdução de um serviço de assinatura premium, tenha sido marcada como um desvio controverso desse ethos.
A situação foi ainda mais agravada pelo fato de que os carros selecionados estão disponíveis para compra apenas por assinantes do GTA+, efetivamente tornando os passeios nostálgicos bloqueados por um paywall considerável. Entre as baixas desse expurgo estão os favoritos dos fãs, como o Stirling GT e o Seminole Frontier. O resultado? Uma onda de descontentamento entre os fãs, que veem essa decisão como uma conquista de dinheiro, e não como uma melhoria na jogabilidade.
Muitos fãs de que a Rockstar poderia ter introduzido um sistema de filtro na loja do jogo para facilitar a navegação pela lista de veículos. Isso teria sido uma abordagem “melhor” e manteria o conteúdo acessível a todos os jogadores, abordando a necessidade de simplificar a experiência de compra.
Em meio a essas ondulações, a Rockstar permaneceu visivelmente silenciosa sobre o assunto. A falta de uma resposta oficial ao tumulto aumentou ainda mais a ira da comunidade. O jogo, apesar de vender mais de 180 milhões de cópias, está enfrentando perdas de receita, atualizações polêmicas e façanhas que quebram o jogo, tornando a necessidade de uma mão firme no comando ainda mais premente.
A remoção desses veículos e a subseqüente adição de um acesso pago é um afastamento total da abordagem tradicionalmente inclusiva da Rockstar com o GTA. O que resta a ser visto é como a Rockstar navega neste mar tempestuoso de controvérsia e seu impacto no tão esperado lançamento de GTA 6, potencialmente programado para ser lançado no próximo ano.