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15 de julho de 2024, 02h17
A partir de documentos relacionados ao processo da Valve contra a Wolfire Games, ficamos sabendo quantos funcionários o dono do Steam contrata. O número é surpreendentemente pequeno.
Há alguns anos, informamos sobre um processo da Wolfire Games contra a Valve. A corporação foi acusada de práticas monopolísticas que supostamente prejudicaram editores e consumidores. Agora se tornaram conhecidos documentos relacionados a esse assunto, dos quais ficamos sabendo quantos funcionários os proprietários do Steam contratam. Acontece que este é um número surpreendentemente pequeno.
Informações fornecidas pelo site Borda contém uma lista que mostra como o número de funcionários e salários em divisões individuais da Valve mudava de ano para ano. Os dados mais recentes são de 2021 e são os seguintes:
- cargos administrativos – 35 pessoas;
- jogos – 181 pessoas;
- Departamento relacionado ao Steam – 79 pessoas;
- hardware – 41 pessoas.
Temos um total de 336 funcionários, mas é interessante que, apesar do Steam bater regularmente recordes de atividade, A Valve não está se expandindo. Em 2012 já trabalhavam lá 351 pessoas, então esse número realmente diminuiu. Vale destacar também os colaboradores mais associados ao jogo, pois constituem o maior grupo da empresa. O raro lançamento de novos jogos pela Valve pode ser uma surpresa.
Para efeito de comparação, é aproximadamente assim que se parece o número de funcionários entre outras grandes empresas da indústria de jogos:
- Ubisoft – 19.100 pessoas;
- Artes Eletrônicas – 13.700 pessoas;
- Microsoft Gaming – 20.100 pessoas;
- Sony Interactive Entertainment – 12.700 pessoas;
- CD Projekt Red – 1.236 pessoas;
- Estúdios Larian – 470 pessoas.
É claro que comparar a Valve com um gigante como a Microsoft é inútil, mas, curiosamente, os proprietários da enorme plataforma Steam empregam menos pessoas do que, por exemplo, o estúdio Larian.
Graduado pela Faculdade de Eletrônica e Telecomunicações da Universidade de Tecnologia de Gdańsk, que decidiu dedicar sua vida aos videogames. Quando criança, ele se perdeu no Vale da Mina Gótica e “explorou ouro” em League of Legends. Vinte anos depois, os jogos ainda lhe proporcionam a mesma diversão. Hoje, ele considera a série Persona e os jogos soulslike da From Software como seus jogos favoritos. Ele evita consoles e tem um lugar especial em seu coração para PCs. Nas horas vagas, trabalha como tradutor, cria seu primeiro jogo ou passa o tempo assistindo filmes e séries de TV (principalmente animados).
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